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O futuro da construção: como as cidades inteligentes estão moldando o mercado imobiliário

  •  Suave  |  
  •  12 de February de 2025

Você já ouviu falar em cidades inteligentes? São municípios que enxergam as inovações tecnológicas como algo capaz de melhorar e até mesmo transformar as vidas de seus cidadãos.
Esse conceito vive um processo de ampla expansão e experimentação ao redor do planeta, com um número cada vez maior de cidades, nos mais diversos países, se aproveitando de recursos como IA, automação e conectividade para alavancar o desenvolvimento urbano.
Continue a leitura conosco e descubra por que o futuro do mercado imobiliário passa pelas cidades inteligentes.

Tecnologia e sustentabilidade: pilares das cidades inteligentes

Tecnologia e sustentabilidade são duas palavras que, não por acaso, têm aparecido cada vez mais juntas. O mundo parece já ter compreendido que o progresso tecnológico e o cuidado com o meio ambiente não são antagonistas, mas sim que uma coisa possui enorme potencial de ajudar a outra.
Uma das bases da cidade inteligente é a conectividade, que costuma estar presente em todos os lugares. O aperfeiçoamento da Internet das Coisas (IoT) está gerando uma grande transformação na forma de gerenciar os municípios.
Um dos maiores símbolos dessa conectividade é a presença crescente de sensores espalhados pelas ruas, veículos de transporte público e edifícios. Esses sensores contribuem, por exemplo, para um monitoramento mais eficaz do tráfego urbano e para uma gestão aprimorada do uso de recursos hídricos e energéticos.
Além da tecnologia, o fator sustentável é outro grande impulsionador do crescimento das cidades inteligentes. Grandes metrópoles como Vancouver, no Canadá, e Copenhague, na Dinamarca, têm realizado esforços para investir em soluções de mobilidade sustentável, por exemplo, com práticas que visam reduzir drasticamente a emissão de CO2 gerada pelos meios de transporte.
Ainda na seara da sustentabilidade, a busca por soluções energéticas inteligentes e inovadoras também ganha cada vez mais importância. Painéis solares e sistemas de gerenciamento de energia eficientes são elementos cada vez mais presentes nas casas e edifícios, o que acaba atingindo diretamente o mercado imobiliário.

Sustentabilidade e inovação: como cidades inteligentes estão redefinindo a construção

A consolidação das cidades inteligentes tem mudado consideravelmente a maneira como as casas e edifícios são projetados e construídos. Mais do que isso, as cidades inteligentes estão obrigando o mercado imobiliário a repensar o jeito que as residências se integram com as cidades.
Um dos efeitos mais visíveis das cidades inteligentes no mercado imobiliário é a disseminação das chamadas técnicas de construção sustentável. Elas incluem a utilização de materiais ecológicos, o controle de geração de resíduos e a inclusão, no projeto, de sistemas que privilegiam recursos e energia
renováveis. Por exemplo: painéis solares, turbinas eólicas, sistemas de captação e reutilização da água das chuvas.
Além da sustentabilidade, a tecnologia também cava um espaço cada vez maior nas construções. Casas com sistemas de automação – de iluminação, climatização, segurança e até mesmo energia – se tornaram comuns e são vistas como um símbolo dos tempos modernos.
Os avanços têm sido tamanhos que até mesmo a tão falada Inteligência Artificial já começa a dar as caras no mercado imobiliário e nas construções. Sistemas guiados por IA podem ser implementados em uma casa, por exemplo, e “memorizar” os hábitos dos seus moradores, otimizando o ambiente para torná-lo mais confortável e adaptado aos gostos de quem vive por lá.

Desafios e oportunidades para os incorporadores imobiliários nas
cidades inteligentes

A integração ao modelo das cidades inteligentes pode ser desafiadora para um mercado imobiliário acostumado a regras e parâmetros antigos.
As legislações referentes ao setor nem sempre acompanham a velocidade das transformações sociais e tecnológicas. Projetos inovadores do ponto de vista das cidades inteligentes podem acabar esbarrando em velhas regulamentações que ainda não se adequaram totalmente à realidade atual.
Há também desafios relacionados à privacidade dos cidadãos. Cidades inteligentes costumam se caracterizar pela presença de sensores e dispositivos de monitoramento em todo o ambiente urbano, o que aumenta consideravelmente o volume de dados pessoais coletados. Se tais dados não forem tratados com todo o cuidado necessário, problemas podem ocorrer.
Além disso, o conceito de cidades inteligentes ainda é relativamente novo, o que faz com que alguns investidores e consumidores ainda não o compreendam totalmente. É preciso educá-los e promover uma mudança de mentalidade radical.
Mas nem só de desafios é feita a era das cidades inteligentes, que também chega repleta de oportunidades.

A demanda por imóveis mais conectados e sustentáveis é crescente, o que tende a valorizar os empreendimentos que trazem consigo esses princípios e inovações. Além disso, imóveis que atendem aos padrões das cidades inteligentes costumam ser muito valorizados pelo lucrativo mercado do luxo e
do alto padrão.
As novas técnicas de construção trazidas pelas cidades inteligentes também podem gerar uma redução significativa nos custos operacionais e de projetos. Também é possível contar com incentivos e financiamentos especiais e ser beneficiado por políticas públicas favoráveis às construções sustentáveis.
Por fim, é importante lembrar que olhar para as cidades inteligentes é olhar para o futuro. Quanto mais cedo as inovações tecnológicas e os parâmetros da sustentabilidade forem adotados pelo mercado imobiliário, mais preparados estaremos nós para as demandas dos consumidores de amanhã.

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